Uma sessão da Câmara Municipal de Campo Grande que deveria ser dedicada à discussão da LDO de 2026 acabou virando palco de bate-boca, gritos e tentativa de agressão. O protagonista do tumulto foi o vereador André Salineiro (PL), que se descontrolou após ser confrontado por um eleitor e precisou ser contido pelos colegas.

Tudo começou quando o vereador Jean Ferreira (PT) criticou a bancada conservadora por barrar emendas propostas por seu partido. Entre os projetos citados, estavam isenção de imposto de renda para os mais pobres, o fim da jornada 6×1 e isenção para itens da cesta básica. Jean acusou os colegas de votarem contra interesses populares.

Salineiro rebateu de forma dura. Ele ironizou a pauta trabalhista da esquerda, dizendo que o PT queria instituir uma jornada “4×2”, trabalhar quatro dias e folgar três. “Quero ver como vai pagar o salário do pessoal. O que o PT quer é ganhar mais e trabalhar menos”, disparou.

Foi aí que um manifestante na plateia gritou, acusando Salineiro de ter votado a favor do próprio aumento de salário. O vereador perdeu o controle, levantou e foi para cima do eleitor, precisando ser segurado por assessores e outros parlamentares. No meio da confusão, Salineiro ainda disparou um “seu bosta” e fez ameaças físicas.

O presidente da Casa, Epaminondas Neto (Papy), tentou acalmar os ânimos e pediu que contivessem Salineiro. Depois do episódio, o vereador, que também é policial federal, foi às redes sociais justificar sua reação: “Eu não permito ser difamado. O que você faria? A difamação é crime contra a honra”.

O episódio gerou forte repercussão e expôs os ânimos acirrados nos bastidores da política municipal.

Com informações do Portal Top Mídia News

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