Se você é homem, tem 65 anos ou está se aproximando disso e contribui com o INSS, é bom ficar atento: as regras para se aposentar por idade mudaram, especialmente para quem começou a pagar depois da reforma da Previdência de 2019.

Antes da mudança, bastava completar 65 anos e ter pelo menos 15 anos de contribuição. Agora, se você começou a contribuir depois de 13 de novembro de 2019, a exigência subiu para 20 anos de contribuição ou seja, 240 meses pagos ao INSS. Quem já vinha contribuindo antes dessa data, ainda pode se aposentar com os 15 anos mínimos, mas precisa seguir as chamadas regras de transição.

Na prática, isso significa que o tempo mínimo de contribuição ficou mais rígido para os novos segurados. A idade mínima de 65 anos continua valendo, mas o tempo de carteira assinada ou pagamento via carnê aumentou para quem entrou no sistema após a reforma.

No caso das mulheres, as exigências são um pouco diferentes. A aposentadoria por idade pode ser solicitada a partir dos 62 anos, com pelo menos 15 anos de contribuição. Essas regras também variam se a mulher começou a contribuir antes ou depois da reforma de 2019, mas o tempo exigido é o mesmo, o que muda são os critérios para transição.

Para quem trabalha no campo, o cenário é mais flexível. A aposentadoria rural mantém idades mais baixas: homens podem se aposentar com 60 anos e mulheres com 55, desde que comprovem 15 anos de atividade rural. A comprovação pode ser feita com documentos como contratos de arrendamento, notas fiscais e declarações de sindicatos rurais.

Independente do tipo de aposentadoria, o pedido pode ser feito de forma digital, pelo site ou aplicativo Meu INSS. É importante ter em mãos todos os documentos que comprovem o tempo de contribuição: carteira de trabalho, carnês pagos, extratos do CNIS e documentos pessoais como RG, CPF e comprovante de residência.

Em alguns casos, o INSS pode pedir documentos adicionais ou marcar uma perícia. Por isso, é bom manter tudo organizado e atualizado, quanto mais completo o processo, mais rápido o benefício pode sair.

Essas novas regras fazem parte do esforço do governo para equilibrar as contas da Previdência, mas exigem mais atenção de quem está se preparando para se aposentar. Planejar com antecedência é a melhor forma de evitar surpresas e garantir um futuro mais tranquilo.

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