Uma operação da Polícia Militar Ambiental desmantelou dez fábricas clandestinas de balões na região metropolitana de São Paulo nesta quarta-feira. A ação resultou na prisão de três indivíduos e na apreensão de 109 balões.
Além dos balões prontos, foram recolhidas diversas partes utilizadas na produção dos artefatos, juntamente com 69 dispositivos explosivos e três armas de fogo. Durante a operação, três animais silvestres foram resgatados.
A operação, realizada em conjunto com o Ministério Público de São Paulo (MP-SP), é uma continuação da Operação Cangalha, que em agosto já havia fechado outras duas fábricas, resultando na apreensão de 88 balões.
Até agosto deste ano, as autoridades contabilizaram a apreensão de 94 balões e a autuação de 19 pessoas por envolvimento com o crime, totalizando aproximadamente R$ 400 mil em multas. Em 2024, a Polícia Militar Ambiental aplicou mais de R$ 1 milhão em multas relacionadas à atividade de fabricação e soltura de balões.
A soltura de balões festivos é expressamente proibida devido ao elevado risco de incêndios, danos ao patrimônio público e privado, e acidentes aéreos que podem provocar.
A legislação brasileira prevê pena de até três anos de prisão para quem fabrica e solta balões. A denúncia de atividades relacionadas a balões pode ser feita de forma anônima, garantindo o sigilo do denunciante.
O estado de São Paulo enfrenta atualmente um período de seca intensa, o que aumenta significativamente o risco de incêndios em plantações e áreas de vegetação. A Defesa Civil emitiu o terceiro alerta da temporada para baixa umidade e alto risco de incêndios em 466 municípios paulistas, incluindo Sorocaba, Campinas, Ribeirão Preto, Bauru, São José do Rio Preto, Araçatuba, Presidente Prudente, Marília, Araraquara, Barretos, Franca e Itapeva. A população dessas cidades foi orientada a beber bastante água, evitar atividades físicas ao ar livre nos horários mais quentes e umidificar os ambientes.
Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br