O mercado brasileiro de smartphones registrou em 2024 um aumento nas reclamações por falhas recorrentes em determinados modelos, segundo levantamento de assistências técnicas e do portal Reclame Aqui. Os problemas vão desde bateria com degradação acelerada até telas sensíveis ao toque com mau funcionamento, e em alguns casos, o custo de reparo pode ultrapassar R$ 2 mil.
Confira a lista dos celulares que mais deram problemas no Brasil em 2024:
Moto G4
- Principais falhas: tela touch inconsistente, superaquecimento, bateria com desgaste rápido e travamentos.
- Custo médio de reparo: tela entre R$ 600 e R$ 1.200; bateria até R$ 500.
- Mesmo antigo, ainda é utilizado por muitos brasileiros, mas está entre os modelos com maior índice de defeitos fora da garantia.
iPhone 6S
- Principais falhas: degradação da bateria, lentidão após atualizações e falhas no touch screen.
- Custo médio de reparo: troca de bateria ou tela pode passar de R$ 2.000 em assistências autorizadas.
- Apesar de lançado em 2015, segue popular no Brasil, mas é um dos aparelhos mais reclamados por quem mantém o dispositivo por muitos anos.
Umidigi 22
- Principais falhas: travamentos constantes, lentidão em apps pesados, falhas na câmera e vida útil curta da bateria.
- Custo médio de reparo: tela até R$ 900; bateria entre R$ 300 e R$ 500.
- Modelos da marca têm desempenho inconsistente, variando muito de acordo com o lote.
Moto X4
- Principais falhas: problemas de áudio, bateria degradada, tela sensível ao toque com falhas e travamentos após atualizações.
- Custo médio de reparo: tela até R$ 1.000; bateria até R$ 600; áudio em torno de R$ 400.
- Popular no mercado intermediário premium, é um dos mais citados em fóruns e oficinas.
POCO M3 Pro
- Principais falhas: falhas no toque da tela, degradação acelerada da bateria e lentidão em uso intenso.
- Custo médio de reparo: até R$ 1.800 (tela e bateria).
- Apesar do preço competitivo, é visto como um dos modelos que mais dão problema com o tempo de uso.
Samsung Galaxy Fold 3
- Principais falhas: defeitos na dobradiça, tela flexível sensível a pressão e desgaste da bateria.
- Custo médio de reparo: telas flexíveis chegam a R$ 3.000; dobradiça até R$ 1.500.
- Inovador, mas também um dos celulares mais caros de manter devido à fragilidade da tecnologia dobrável.
Xiaomi 12 Pro
- Principais falhas: superaquecimento, falhas na câmera e travamentos após atualizações.
- Custo médio de reparo: tela e câmera podem ultrapassar R$ 2.000.
- Mesmo sendo premium, está na lista dos aparelhos que mais apresentaram queixas em 2024.
Custos de reparo pesam no bolso do consumidor
Os principais problemas relatados incluem:
- tela quebrada ou com falhas de toque;
- bateria inchada ou com perda rápida de carga;
- travamentos e lentidão após atualizações;
- falhas de hardware em câmeras e sistemas internos.
Nos modelos premium, o gasto com manutenção pode facilmente superar R$ 2 mil, colocando pressão no orçamento dos usuários.
Como evitar surpresas financeiras
Especialistas recomendam cuidados básicos:
- Pesquisar o histórico de falhas antes da compra.
- Optar por marcas e modelos com menor índice de defeitos.
- Investir em proteção (capas e películas).
- Evitar sobrecarga da bateria.
- Instalar apenas versões estáveis de software.
A análise dos celulares que mais deram problema em 2024 reforça a importância de escolhas conscientes. Modelos como Moto G4, iPhone 6S, Umidigi 22, Moto X4, POCO M3 Pro, Galaxy Fold 3 e Xiaomi 12 Pro lideraram as queixas, e conhecer esses históricos pode ajudar o consumidor a evitar prejuízos e prolongar a vida útil do aparelho.