A produção de carne suína no Brasil segue em expansão e deve alcançar 5,42 milhões de toneladas em 2025, segundo estimativas da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O número representa um crescimento de 2,2% em relação a 2024, consolidando o país entre os maiores produtores mundiais da proteína.

Projeções de crescimento até 2026

A tendência é de continuidade da alta. Para 2026, a ABPA projeta produção de até 5,55 milhões de toneladas, avanço de 2,4% sobre o ano anterior. Esse desempenho mostra que o setor mantém estabilidade com crescimento gradual, impulsionado tanto pelo consumo global quanto pela eficiência produtiva brasileira.

Exportações em ritmo acelerado

O destaque do setor está no mercado externo. Em 2025, as exportações devem atingir 1,45 milhão de toneladas, alta de 7,2% em comparação a 2024. Para 2026, a expectativa é ainda mais positiva: 1,55 milhão de toneladas embarcadas, o que significaria novo crescimento de 7%.

Esse desempenho reforça a competitividade da carne suína brasileira nos principais mercados internacionais e confirma o papel do Brasil como fornecedor estratégico de proteína animal.

Consumo interno estável

Enquanto o mercado externo cresce, o consumo interno deve permanecer estável. Em 2025, a média per capita está projetada em 18,7 quilos por habitante, praticamente o mesmo patamar de 2024. Para 2026, o consumo deve atingir 18,8 quilos, sem grandes variações.

Oferta garantida no mercado nacional

Mesmo com o avanço das exportações, o abastecimento interno está assegurado. Em 2025, a disponibilidade da proteína no mercado brasileiro deve ser de 3,97 milhões de toneladas, chegando a 4 milhões em 2026.

Brasil consolida posição no mercado global

Com produção crescente, exportações aceleradas e consumo interno estável, o Brasil segue firme como um dos principais players mundiais da suinocultura. O equilíbrio entre oferta interna e expansão externa mostra a maturidade do setor, que se mantém resiliente e competitivo mesmo em um cenário global desafiador.

A expectativa é que a carne suína brasileira continue ganhando espaço, tanto no mercado doméstico quanto nas prateleiras internacionais, reforçando sua importância estratégica para o agronegócio nacional.

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