A polícia alemã afirmou nesta sexta-feira (10) que oito pessoas morreram no ataque ataque a tiros em um centro de religioso de Testemunhas de Jeová em Hamburgo, no norte da Alemanha, na noite de quinta-feira (9).
Um dos mortos é o atirador, ainda de acordo com a polícia. O criminoso é suspeito de ser um ex-integrante da religião e não tem ficha policial prévia, segundo reportagem da revista alemã “Der Spiegel”.
As autoridades não haviam dito se trabalham com a hipótese de ataque terrorista e nem divulgado a identificação das vítimas até a última atualização desta notícia.
Sobre a dinâmica do ataque, até agora, se sabe que:
*O caso ocorreu por volta de 21h no horário local (17h em Brasília) de quinta no distrito de Deelböge, em Hamburgo.
*Nesse horário, um homem se aproxima de uma das janelas do centro e começa a atirar do lado de fora para dentro, segundo mostra um vídeo gravado por um vizinho ao centro (veja vídeo acima).
*Depois, o atirador entra no edifício e mais tiros podem ser ouvidos.
*A polícia chega na sequência, seguidos de serviços de emergência e médicos, que atenderam os feridos no local.
*Policiais ainda ouviram tiros e entraram no prédio. Ao chegar no segundo andar, encontraram mais uma vítima.
*Moradores da região receberam um alerta no celular sobre o ataque. A mensagem era a seguinte: “Hoje, por volta das 21h, um ou mais criminosos atiraram em pessoas em uma igreja. As seguintes áreas foram afetadas: Deelböge e arredores do distrito (Hamburg Groß Borstel)”.
*Testemunhas relataram ter ouvido uma sequência de 12 tiros contínuos e, depois, corpos sendo retirados do local em sacos pretos.
O chanceler alemão, Olof Sholz, que já foi prefeito de Hamburgo, chamou o caso de “ato cruel de violência”.
“Estendo minhas mais profundas condolências às famílias das vítimas. As forças estão trabalhando a toda velocidade para perseguir os perpetradores e esclarecer os antecedentes”, disse o prefeito de Hamburgo, Peter Tschentscher.
A polícia ainda não havia revelado detalhes da investigação até a última atualização desta notícia.

Portal G1 (globo.com)

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