Três alunas de Catanduvas viveram um momento inesquecível nesta segunda-feira, 20 de outubro, durante a cerimônia de premiação do Programa Agrinho 2025, realizada na Expotrade Pinhais, em Curitiba. O evento marcou os 30 anos do maior programa de responsabilidade social do Sistema FAEP, que celebra três décadas transformando a educação no campo e na cidade.

As estudantes Ana Júlia Campos Fongaro, do 8º ano do Colégio Estadual Ferreira Neves, Camila Maciel Henrique, do 9º ano do Colégio Estadual Reassentamento São Marcos, e Alana Luiza Rossa Buraicko, do 9º ano do Colégio Estadual Dilma K. Angélico, foram premiadas por suas redações de destaque pelo Núcleo Regional de Educação de Cascavel.
Ana Júlia e Camila conquistaram o 1º lugar, enquanto Alana levou o 2º lugar na categoria do ano correspondente.

As alunas estiveram acompanhadas de suas professoras orientadoras Ivonete Lima Santos e Elis Regina Damaceno, que também receberam homenagens pela dedicação e incentivo aos projetos.

A comitiva de Catanduvas chegou à capital no sábado. No domingo, participaram de um dia repleto de atividades culturais e de integração, com passeio pela Ópera de Arame e almoço no tradicional Restaurante Madalosso, em Santa Felicidade.
“Foi um fim de semana de muitas emoções, reencontros e aprendizados”, comentou uma das professoras. O domingo abriu oficialmente as comemorações pelos 30 anos do Agrinho, reunindo estudantes, famílias e educadores de todo o Paraná.

A cerimônia de entrega dos prêmios contou com a presença do governador Ratinho Júnior, do senador Sérgio Moro e de diversas autoridades estaduais e municipais, reforçando a importância do projeto para a educação paranaense.

As alunas, acompanhadas de suas mães e professoras, foram presenteadas com um celular. Todas as despesas da viagem, incluindo transporte, alimentação e hospedagem, foram custeadas pelo Governo do Estado.

O tema da edição comemorativa foi “Festejando a conexão campo e cidade”, destacando como o meio rural e o urbano caminham lado a lado. “Reconhecer essa relação é essencial para que as novas gerações valorizem suas raízes e se orgulhem das atividades que desempenham”, afirmou Ágide Eduardo Meneguette, presidente interino do Sistema FAEP.

Ao longo de três décadas, o Agrinho deixou de ser apenas uma proposta pedagógica para se tornar um movimento de transformação social. Em 2024, o programa envolveu mais de 1,3 milhão de participantes e 3,7 mil escolas em todo o Estado, promovendo educação, cidadania e inovação.

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