Um susto pegou em cheio a família de Sikêra Jr. na quarta-feira, 15 de fevereiro. O apresentador foi internado no Hospital Santa Júlia, em Manaus (AM), por causa de uma otite bacteriana severa.

A esposa do jornalista, Laura Peixoto, revelou que ele precisou ser sedado para não tentar fugir do hospital.

COMUNICADO

Sikera apresentou quadro de otite severa e por esse motivo precisou internar, apresenta quadro de saúde estável. Pedimos que os que o amam continuem orando para que logo ele vá pra casa, e não acreditem em nenhuma noticia que não seja passada por mim.

Att, Laura, familiares e amigos”, diz a publicação de Laura, que ainda agradeceu aos fãs e seguidores pelas orações e mensagens de carinho.

“Voltamos de uma viagem de avião, Sikêra teve uma dor de ouvido, e com o passar do tempo, o quadro não melhorou e ele precisou da internação. Ele está com uma otite severa bacteriana. Como ele não é uma pessoa fácil, muito quieta, acharam por bem sedá-lo para que as medicações façam efeito mais rápido e para que ele não queira fugir do hospital”, contou ela, pedindo ainda que não acreditem em fake news sobre o caso:

“Em breve, quem vai estar conversando com vocês aqui é ele. Muito obrigada e continuem em oração.”

O Hospital Santa Júlia informou que o apresentador da Rede TV! segue internado na UTI geral e seu quadro de saúde é estável.

ACORDO NA JUSTIÇA

Depois de toda a polêmica envolvendo o apresentador Sikêra Júnior e a apresentadora Xuxa Meneghel, no ano passado, o comandante do programa “Alerta Nacional pediu um acordo ao Ministério Público para não ter que enfrentar a Rainha dos Baixinhos na Justiça. A informação foi dada em primeira mão pela coluna de Leo Dias, do Metrópoles.

Com isso, a equipe de advogados da apresentadora enviou um comunicado explicando que o acordo não o livra da condenação, no âmbito da esfera cível, de pagar R$ 300 mil pelas ofensas que fez contra Xuxa Meneghel durante a atração da RedeTV!

Os advogados da loira ainda pediram que qualquer valor que seja pago em razão do processo seja destinado às instituições em prol dos animais.

Confira a nota enviada pelos advogados na íntegra:

“Estava claro que Sikêra Júnior seria condenado ao final do processo e ele então optou por fazer um acordo direto com o Ministério Público. A defesa de Xuxa pedirá que qualquer valor que ele venha a ter que pagar em razão desse processo, seja revertido em favor de instituições que cuidam de animais.

Importante esclarecer que esse acordo não o livra da condenação, no âmbito da esfera cível, de pagar R$ 300 mil reais para a apresentadora. Além disso, como Sikêra Júnior não poderá mais fazer uso de um acordo como essa transação penal, espera-se que ele não ofenda a mais ninguém a partir de agora. Por Ticiano Figueiredo e Pedro Ivo Velloso, advogados de Xuxa”

Entenda o caso

A polêmica começou em 2020, depois que Xuxa compartilhou um vídeo que Sikêra exibiu no programa “Alerta Nacional”, no qual aparecia um homem estuprando uma égua. Na ocasião, o apresentador fez graça com a situação chamando duas pessoas de sua equipe para reproduzir a cena ao vivo.

Xuxa se manifestou em uma coluna na revista Vogue. “Me assusta a maldade e a ignorância das pessoas. Vendo o Instagram da @luisamell, ativista que luta para que os animais não sofram maus tratos, me deparei com uma imagem grotesca. Perdoem se não coloco o nome do ‘apresentador’, é que realmente eu não sei seu nome, apenas que trabalha na Rede TV. Parece que ele quer ser bastante popular e caricato, uma mistura de palhaço e repórter com uma postura bem forçada, desengonçada e tosca (se não for forçada me perdoem). Na imagem que eu vi ele estava rindo, debochando de um crime, zoofilia”, disse.

Já em março de 2022, Sikêra Jr. e a Rede TV! foram condenados a indenizar a apresentadora Xuxa Meneghel em R$ 300 mil por danos morais. A informação é do site Notícias da TV, do dia 25 de março de 2022. De acordo com a publicação, a juíza Ana Cristina Ribeiro Bonchristiano, da 3º Vara Cível de Osasco (SP), julgou procedente o pedido da rainha dos baixinhos. A decisão foi dada em primeira instância e ainda cabe recurso.

Segundo informações, a juíza criticou a existência de programas como o de Sikêra Jr. “Destacam-se, ainda, as críticas a esse tipo de jornalismo, de desprestígio à pessoa em detrimento da análise argumentativa de suas ideias, em programas muito mais de entretenimento do que informativo, camuflando-se ofensas desmedidas na narrativa jocosa”.

“Os apresentadores desses programas, com a bênção e o incentivo de suas empresas, como a ora corré, tudo fazem, sem o menor critério, inclusive levar ao ar ameaças de morte contra pessoas públicas, honestas e trabalhadoras, achincalham a vida privada e a família dessas pessoas, apenas para alavancar a audiência de seus programas televisivos, e, em decorrência, o faturamento, não só da empresa como o próprio”, complementou a juíza.

Fonte: Ará Rocha – Site O Fuxico

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