Depois de uma mobilização gigante no Paraná, os quartéis do Corpo de Bombeiros Militar receberam 248 toneladas de doações para apoiar Rio Bonito do Iguaçu, cidade que teve 90% do território atingido pelo tornado que devastou o município no dia 7 de novembro.
Foram arrecadados alimentos, água, roupas, produtos de higiene e limpeza. A quantidade foi tão grande que a Defesa Civil do Estado, responsável pela campanha ao lado do Gabinete da Primeira-Dama, decidiu encerrar a coleta nos quartéis. Todo esse material já está sendo enviado ao município e distribuído às famílias atingidas.
Agora, a situação mudou e a prioridade é outra: materiais de construção. Segundo a Defesa Civil, o foco é acelerar a reconstrução das casas e prédios danificados.
Como ajudar a partir de agora
A população ainda pode colaborar, mas de duas formas específicas:
1. Doação de materiais de construção
O pedido é para itens essenciais à recuperação das moradias, como
• madeiramento para telhados
• telhas
• materiais elétricos
• materiais hidráulicos
Essas doações devem ser entregues exclusivamente no Centro de Eventos de Rio Bonito do Iguaçu, que está centralizando todo o recebimento.
O Governo do Estado já enviou mais de 10 mil telhas e cerca de 70% das residências já receberam cobertura emergencial, mas ainda há muito a ser feito.
2. Doação em dinheiro via PIX
As contribuições financeiras vão para a reconstrução de moradias e assistência às vítimas.
Opções oficiais:
• Fundo Estadual para Calamidades Públicas (Fecap)
PIX (CNPJ): 52.807.487/0001-12
• Prefeitura de Rio Bonito do Iguaçu
PIX (CNPJ): 95.587.770/0001-99
Ambas as instituições irão prestar contas do uso dos recursos.
Defesa Civil explica o encerramento das doações nos quartéis
“Nossos quartéis já fizeram a triagem, muito material já chegou e ainda há carga para ser enviada. Por isso, encerramos a campanha nos quartéis. As famílias podem continuar ajudando pelo Fundo Estadual de Calamidades, com doações financeiras, que serão aplicadas onde for mais necessário para reconstruir a cidade”, afirmou o primeiro-tenente Pedro Pierdoná, do Corpo de Bombeiros do Paraná.
Crédito da informação: parana.pr.gov.br

