A 2ª Cúpula da Coalizão pela Alimentação Escolar, iniciada nesta quinta-feira, na cidade de Fortaleza, foi definida como um marco na organização multilateral contemporânea. O evento, segundo autoridades presentes, representa um esforço global para garantir alimentação para todas as crianças matriculadas em escolas ao redor do mundo até 2030.

Criada em 2021, a Coalizão já conta com a adesão de 109 países. Nos últimos quatro anos, aproximadamente 80 milhões de crianças passaram a ser beneficiadas por programas de alimentação escolar, conforme dados da própria coalizão. Atualmente, cerca de 466 milhões de crianças têm acesso à alimentação por meio desses programas. No entanto, o desafio persiste, com 724 milhões de estudantes ainda carentes de políticas de alimentação escolar.

Representantes de diversas nações ressaltaram a importância do multilateralismo para enfrentar os desafios globais. O ministro para Francofonia e Parcerias Internacionais da França enfatizou a necessidade de fortalecer a união entre os países diante da crise climática. O ministro de Comércio Exterior e Desenvolvimento da Finlândia também elogiou o trabalho conjunto entre as nações no combate à fome.

A diretora executiva do Programa Mundial de Alimentos incentivou o engajamento de mais participantes na Coalizão, destacando o potencial transformador da alimentação escolar em um cenário global de dificuldades.

O Brasil, ao lado da França e da Finlândia, ocupa a presidência da Coalizão desde 2023. O país é reconhecido internacionalmente pela sua experiência em garantir alimentação para mais de 40 milhões de estudantes, servindo como referência para outros países. Políticas que asseguram alimentação nas escolas são consideradas essenciais para mitigar a insegurança alimentar e reduzir a evasão escolar.

Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br

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