Conhecida como a capital nacional do agronegócio, a cidade de Sorriso, no norte do Mato Grosso, se destaca por suas vastas plantações e campos de pastagem. Em 2024, o município alcançou o topo do ranking nacional de valor de produção agrícola, atingindo a cifra de R$ 7,2 bilhões.

O principal motor desse desempenho é a soja, cuja colheita alcançou 2,08 milhões de toneladas e gerou R$ 3,3 bilhões, representando quase metade do valor total da produção agrícola local. Sorriso também se sobressai na produção de milho, com R$ 2,4 bilhões, e ocupa posições de destaque no cultivo de feijão e algodão, com R$ 195,7 milhões e R$ 1,3 bilhão, respectivamente.

Apesar de liderar o ranking geral, Sorriso não é o maior produtor de soja do país. Este título pertence a São Desidério, na Bahia, que colheu 2,09 milhões de toneladas, gerando um valor de R$ 3,7 bilhões.

O Brasil se consolida como o maior produtor mundial de soja, com 144,5 milhões de toneladas em 2024. Entre os dez municípios com maior valor de produção agrícola, oito têm a soja como principal produto. As exceções são Sapezal e Campo Novo do Parecis, ambos no Mato Grosso, impulsionados pelo algodão.

O Mato Grosso se firma como o principal celeiro do país, com seis cidades entre as dez maiores produtoras agrícolas. O estado detém 15,4% do valor total da produção agrícola nacional, seguido por São Paulo (15,1%), Minas Gerais (11,1%), Rio Grande do Sul (9,7%) e Paraná (9,2%).

Houve uma diminuição na diferença entre Mato Grosso e São Paulo na comparação com 2023, devido à queda na produção e cotação da soja e do milho no Mato Grosso e ao aumento no valor de produção da laranja e do café arábica em São Paulo. O Paraná caiu da terceira para a quinta posição devido a problemas climáticos que afetaram a safra de verão.

Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br

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