O mel, aquele ingrediente que sempre esteve ali no fundo da despensa, voltou a brilhar nas cozinhas brasileiras. Natural, cheio de sabor e com uma lista de benefícios para a saúde, ele virou o queridinho de quem quer cuidar do corpo sem abrir mão de um docinho no dia a dia.
Além de adoçar, o mel entrega um combo nutritivo: vitaminas, minerais, antioxidantes e enzimas, tudo num só produto. Não é à toa que ele vem ganhando espaço nas mesas e nas receitas. Quem antes só usava o mel para aliviar a garganta agora está colocando ele no café, no iogurte, nas frutas e até nas saladas.
Os benefícios vão além do sabor. O mel ajuda a combater os radicais livres, protegendo as células e retardando o envelhecimento precoce. Também tem ação antimicrobiana, o que significa uma ajudinha extra na hora de enfrentar bactérias e fungos. Quem sofre com garganta irritada ou problemas respiratórios pode se beneficiar das propriedades anti-inflamatórias do mel.
Tem estudo que mostra até que, se consumido com moderação, o mel pode ajudar na saúde do coração. Flavonoides presentes no produto ajudam a regular a pressão arterial, o que é uma boa notícia para quem vive de olho nos números da saúde.
Incluir o mel na alimentação não tem mistério. Muita gente já trocou o açúcar pelo mel no chá ou no café. Outros preferem misturar com frutas, cereais ou iogurte. Na cozinha, o mel também tem vez: vai bem em molhos, marinadas, bolos e até pães caseiros.
Mas nem tudo são flores – ou abelhas. Por mais saudável que seja, o mel continua sendo fonte de açúcar. O consumo exagerado pode aumentar a ingestão calórica e atrapalhar o controle de peso. Diabéticos e pessoas com restrições alimentares devem sempre consultar um médico ou nutricionista antes de colocar o mel de vez na rotina.
Outro cuidado é escolher um mel de qualidade. Tem muito produto adulterado no mercado, com adição de açúcares ou com origem duvidosa. A dica é optar por marcas confiáveis e armazenar o mel em local fresco e protegido da luz, pra garantir que ele mantenha suas propriedades por mais tempo.
E por que o mel está roubando a cena do açúcar refinado? A resposta é simples: nutrientes. Enquanto o açúcar branco só oferece calorias vazias, o mel entrega um pacote mais completo. Além disso, o índice glicêmico do mel é menor, o que significa uma liberação mais lenta da glicose no sangue. Resultado: menos picos de açúcar e mais energia estável ao longo do dia.
Para quem quer tirar o máximo de proveito, a dica de ouro é evitar altas temperaturas. O calor pode destruir parte das enzimas e nutrientes do mel. O ideal é usar o mel cru, em receitas frias ou como cobertura de frutas e sobremesas leves.
Se quiser variar no sabor, o mercado oferece diferentes tipos: laranjeira, eucalipto, silvestre… Cada um com aroma, textura e propriedades diferentes. Dá pra brincar com as combinações e descobrir qual tipo combina mais com o seu paladar.
No fim das contas, o mel está deixando de ser apenas um coadjuvante nas receitas da vovó para virar protagonista na alimentação de quem busca saúde com mais sabor e menos culpa.