A madrugada desta sexta-feira (20) terminou de forma trágica para Juliana Cristina de Oliveira Borges, de 47 anos. Ela foi esganada e morta pelo próprio marido, de 60 anos, dentro do carro, durante o trajeto de volta para casa em São José do Rio Preto (SP).
Segundo o relato do suspeito à polícia, os dois tinham saído para beber em dois bares da cidade. Na volta, dentro do veículo, Juliana teria tido uma crise de ciúmes, segundo a versão dele. O homem disse que foi agredido com tapas e mordidas durante a discussão. Como reação, ele afirmou que aplicou uma “gravata” no pescoço dela, dizendo que a intenção era apenas contê-la até que desmaiasse.
Mas o desmaio nunca teve volta. O homem levou Juliana até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Santo Antônio, onde a equipe médica constatou a morte. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), e a perícia foi acionada para analisar o caso.
À polícia, a filha de Juliana contou que o casal estava junto há três anos e que nunca soube de episódios de violência ou brigas entre eles. Já o homem apresentou uma versão diferente: disse que o relacionamento era marcado por desentendimentos constantes, sempre motivados pelo que chamou de “ciúmes excessivos” da vítima.
A ocorrência foi registrada na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) como feminicídio, e o homem foi preso em flagrante. Ele segue à disposição da Justiça enquanto o caso é investigado.
Mais um crime que reforça o alerta sobre os perigos da violência doméstica, que tantas vezes termina de forma irreversível.
Com informações do Portal G1