O Real Madrid fez história e atingiu um patamar que poucos clubes de qualquer esporte conseguiram: faturou US$ 1,13 bilhão em uma única temporada, a de 2023-24. Com isso, se tornou o segundo time de todos os esportes a ultrapassar essa marca, atrás apenas do Dallas Cowboys, da NFL.
Mas não parou por aí. Segundo o novo ranking da Forbes, o clube espanhol também lidera como o mais valioso do futebol mundial, com um valor de mercado de US$ 6,75 bilhões. Na sequência vêm Manchester United, avaliado em US$ 6,6 bilhões, e o Barcelona, com US$ 5,65 bilhões.
O top 6 atual é dominado pelos gigantes europeus:
1. Real Madrid – US$ 6,75 bilhões
2. Manchester United – US$ 6,6 bilhões
3. Barcelona – US$ 5,65 bilhões
4. Liverpool – US$ 5,37 bilhões
5. Manchester City – US$ 5,1 bilhões
6. Bayern de Munique – US$ 5 bilhões
No total, os 30 clubes listados somam um valor impressionante de mais de US$ 72 bilhões.
Dois ingleses chamaram atenção com valorização recorde. O Arsenal cresceu 31% e agora vale US$ 3,4 bilhões. Já o Newcastle, embalado por nova administração e bons resultados, subiu 38% e chegou a US$ 1,1 bilhão. O futebol inglês segue mostrando força financeira.
Outro fator que pesa nessa conta são os estádios. O Real Madrid investiu US$ 1,9 bilhão na reforma do Santiago Bernabéu, e já começa a ver retorno com mais bilheteria e eventos. O Barcelona também aposta na modernização do Camp Nou, prevista para terminar até o próximo verão europeu.
Do outro lado do Atlântico, a Major League Soccer (MLS) coloca oito clubes na lista, mesmo sem nenhum no top 10. O melhor posicionado é o LAFC, em 15º lugar, avaliado em US$ 1,25 bilhão. Já o tradicional LA Galaxy vale US$ 1 bilhão, mesmo tendo arrecadado só US$ 95 milhões no último ano. Isso mostra o otimismo crescente com o futebol nos Estados Unidos.
E tem mais dinheiro chegando. Com a vitória na Champions, o Real Madrid ainda embolsou US$ 154 milhões. E o novo Mundial de Clubes da FIFA, que acontece nos EUA no próximo mês, promete aumentar ainda mais a visibilidade (e os cofres) dos gigantes europeus.
Num cenário onde futebol e finanças estão cada vez mais conectados, os clubes que sabem se reinventar fora de campo também são os que mais ganham dentro dele. E, por enquanto, ninguém chega perto do topo onde está o Real Madrid.