Se você é do tipo que adora dormir e vive ouvindo que isso é preguiça, talvez a ciência tenha uma boa notícia pra você. Pesquisadores vêm mostrando que dormir muito não é um sinal de fraqueza, e sim uma possível indicação de um cérebro mais sofisticado, criativo e exigente.
Em vez de julgar quem dorme horas a mais no fim de semana, talvez seja melhor entender o que isso diz sobre o funcionamento do cérebro. Gênios como Albert Einstein e Charles Darwin eram grandes defensores do sono prolongado, o que pode não ser coincidência: quem dorme mais tende a ter uma arquitetura cerebral mais complexa, que exige mais tempo para descansar, processar e armazenar informações.
Dormir muito também pode ser um reflexo do corpo lidando com desgaste mental ou físico. Se a rotina envolve tarefas complexas, estresse ou muita pressão, é natural que o organismo peça mais horas de sono. Não é fraqueza, é inteligência biológica.
E o sono tem impacto direto na criatividade. Durante a noite, especialmente na fase REM, aquela dos sonhos, o cérebro organiza as informações do dia, cria conexões e soluções inesperadas. Dormir bem (e bastante) pode, sim, turbinar o pensamento criativo e aumentar a capacidade de resolver problemas.
Mas os efeitos não são só mentais. Dormir mais também ajuda a equilibrar o emocional. A qualidade do sono influencia diretamente o humor, a paciência e a maneira como lidamos com o estresse. Dormir pouco, por outro lado, costuma deixar as pessoas mais irritadas e instáveis.
E tem mais: quem dorme bem cuida também do corpo. O sono regula hormônios, fortalece o sistema imunológico e até ajuda a manter o peso sob controle. Não é à toa que muitos atletas valorizam cada hora extra de descanso.
Respeitar o próprio ritmo de sono é uma das formas mais simples e poderosas de cuidar da saúde. Cada pessoa tem seu próprio “relógio biológico”, e forçar uma rotina incompatível com ele só traz prejuízo. Se o seu corpo pede mais sono, talvez ele saiba exatamente do que precisa.
Então, da próxima vez que alguém implicar com suas horas a mais na cama, você já tem a resposta: não é preguiça é autocuidado com um toque de genialidade.