O domingo foi de susto e tristeza no Peru. Um terremoto de magnitude 6,1 atingiu a região de Lima, capital do país, por volta das 11h35 no horário local (13h35 em Brasília). O abalo foi forte o bastante para ser sentido em vários pontos da cidade, espalhando pânico entre os moradores.

O epicentro do tremor ficou a cerca de 20 quilômetros de Lima, com profundidade de 40 km, segundo informações do Centro Sismológico Nacional do Peru. Apesar de rápido, o impacto foi suficiente para deixar pelo menos uma vítima fatal. Um homem de 36 anos morreu no distrito de Independencia, após o muro de uma construção desabar sobre o carro em que ele estava.

Pouco mais de 40 minutos depois, outro tremor, desta vez de magnitude 3,6, foi registrado no país. Esse segundo abalo teve profundidade de 29 km. Especialistas alertaram para a possibilidade de réplicas nas próximas horas.

Mesmo com a força do terremoto, o Serviço Geológico do Peru tranquilizou a população quanto a um possível tsunami. Segundo o órgão, o risco é considerado baixo e os danos estruturais até o momento são pontuais.

Nas redes sociais, imagens e relatos mostraram o desespero da população. Um dos momentos que mais chamou atenção aconteceu no Estádio Nacional de Lima. Durante a partida entre Sporting Cristal e Deportivo Garcilaso, válida pelo Campeonato Peruano, o chão começou a tremer e o jogo foi interrompido por alguns minutos. Jogadores e torcedores ficaram claramente assustados.

Outro vídeo que viralizou nas últimas horas mostra uma nuvem de poeira densa cobrindo parte da Costa Verde, um dos cartões-postais de Lima. O fenômeno foi resultado de pequenos deslizamentos nas encostas da região, causados pelo terremoto.

As autoridades locais estão fazendo vistorias em diferentes bairros da capital para avaliar os danos. Por enquanto, além da morte confirmada, não há registro de novos feridos. O governo reforça o alerta para que a população fique atenta a possíveis tremores secundários e siga as orientações de segurança.

O clima em Lima ainda é de tensão, mas com a esperança de que o pior já tenha passado.

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