Com mais de 173 milhões de usuários, o Pix já virou o meio de pagamento preferido dos brasileiros. Mas agora, a ferramenta ganhou uma nova função que está deixando muita gente em dúvida: o Pix parcelado. A pergunta que não quer calar é: vale mais a pena dividir as compras pelo Pix ou continuar usando o bom e velho cartão de crédito?

O Pix parcelado funciona de forma bem simples: o vendedor recebe o valor total na hora, e o consumidor escolhe em quantas vezes quer pagar. Dependendo do banco, dá pra dividir em até 24 vezes. E o melhor: basta a chave Pix ou um QR Code. Nada de digitar número de cartão ou preencher dados sensíveis.

Segundo Leonardo Moreira Gomes, CEO da Paytime, o Pix parcelado é um avanço no mercado de crédito. Mas ele faz um alerta importante: antes de escolher, o consumidor precisa ficar de olho nas taxas, nas condições e nos limites definidos por cada banco.

Aliás, esse é um ponto-chave: não existe uma regra única para o Pix parcelado. Cada banco tem suas próprias exigências. Em alguns casos, o parcelamento está atrelado ao limite do cartão de crédito. Em outros, carteiras digitais e fintechs liberam o recurso mesmo pra quem não tem cartão ou histórico de crédito.

Outro fator que pesa na escolha são os juros. Embora variem de uma instituição para outra, as taxas do Pix parcelado costumam ser menores que aquelas cobradas por algumas maquininhas de cartão, segundo Leonardo.

Mas então… como decidir? A resposta é simples: comparando as condições de cada modalidade diretamente no aplicativo do seu banco.

Quer um exemplo? O Santander só libera o Pix parcelado para compras a partir de R$ 100, enquanto o Nubank permite que o cliente só comece a pagar a primeira parcela depois de duas faturas fechadas. Ou seja, o prazo de respiro é maior.

Cada pessoa tem um perfil financeiro diferente, lembra o CEO da Paytime. Para quem está preocupado em pagar o menor juro possível, talvez o Pix parcelado seja uma boa saída. Já quem prefere ter um prazo maior para começar a pagar, o cartão pode continuar sendo a melhor escolha.

A verdade é que não existe uma resposta universal. O segredo é olhar com calma as condições que o seu banco oferece, fazer as contas e escolher o que faz mais sentido pro seu bolso naquele momento.

No fim das contas, seja Pix ou cartão, o importante é uma coisa só: não cair em armadilhas de crédito fácil e acabar com uma dívida maior do que consegue pagar.

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