Se alguém tinha dúvida de que o Manchester City ia transformar o Mundial de Clubes em uma extensão da Premier League, o Grupo G já entrega a resposta. A lista dos 10 jogadores mais valiosos da chave parece uma reunião de elenco de Guardiola, com direito a nomes que valem mais do que o orçamento anual de muitos clubes sul-americanos.

Dez posições, nove jogadores do City. O único intruso? Um brasileiro de Turim que resolveu se meter nessa festa bilionária. O domínio é tão grande que, somando os valores dos três primeiros nomes, a conta já passa dos 390 milhões de euros. É disso que estamos falando.

Se a competição fosse só sobre valor de mercado, dava pra encerrar o grupo agora. Mas como o futebol adora surpreender, vamos conhecer os donos das etiquetas mais caras dessa chave:

1º – Erling Haaland – 180 milhões de euros (Manchester City)

A máquina norueguesa de fazer gols. Haaland é hoje um dos jogadores mais valiosos do planeta, com seus impressionantes 180 milhões de euros de valor de mercado. Aos 24 anos, o centroavante do City chega ao Mundial carregando a expectativa de ser o grande nome da competição. Se entrar com vontade, vai ser difícil segurar.

2º – Rodri – 110 milhões de euros (Manchester City)

O motor do meio-campo. Rodri é aquele jogador que parece invisível durante o jogo… até você perceber que ele participou de todas as jogadas importantes. Aos 29 anos, o espanhol é peça chave no esquema de Guardiola e vale 110 milhões de euros. Marca, distribui, chega no ataque e ainda faz gols decisivos.

3º – Phil Foden – 100 milhões de euros (Manchester City)

O camisa 47 virou adulto. Foden, com 25 anos, é um dos queridinhos da torcida e um dos jogadores mais técnicos da Premier League. São 100 milhões de euros de valor de mercado, além de um repertório que inclui dribles curtos, gols e assistências em momentos importantes.

4º – Omar Marmoush – 75 milhões de euros (Manchester City)

O egípcio-canadense (sim, mistura curiosa) é uma das novas armas ofensivas do City. Aos 25 anos, Marmoush vale 75 milhões de euros e chega ao Mundial como uma opção interessante para o ataque. Rápido, móvel e com boa finalização, pode ser uma surpresa positiva na competição.

5º – Josko Gvardiol – 75 milhões de euros (Manchester City)

O zagueiro croata de 23 anos é conhecido tanto pela qualidade defensiva quanto pela habilidade com a bola nos pés. Avaliado em 75 milhões de euros, Gvardiol pode atuar também como lateral, dependendo da necessidade. No Mundial, deve ser titular e peça importante na saída de bola.

6º – Rúben Dias – 65 milhões de euros (Manchester City)

A muralha portuguesa. Rúben Dias, com 28 anos, vale 65 milhões de euros e é um dos líderes do sistema defensivo do City. Forte no jogo aéreo e com boa leitura de jogo, é aquele zagueiro que joga sério, sem firula. Ideal para jogos de mata-mata como os do Mundial.

7º – Tijjani Reijnders – 60 milhões de euros (Manchester City)

O volante holandês de 26 anos é uma das contratações mais recentes e chega avaliado em 60 milhões de euros. Reijnders tem bom passe, visão de jogo e chega forte nas intermediárias. Se encaixar no esquema de Guardiola, pode ser um dos destaques silenciosos do torneio.

8º – Jérémy Doku – 50 milhões de euros (Manchester City)

O belga de 23 anos é pura explosão. Doku tem velocidade absurda, drible curto e uma capacidade de quebrar linhas que assusta qualquer lateral. Avaliado em 50 milhões de euros, chega ao Mundial como uma arma de velocidade nas transições rápidas.

9º – Savinho – 50 milhões de euros (Manchester City)

Mais um brasileiro exportado cedo. Savinho, aos 21 anos, vale 50 milhões de euros e tem mostrado evolução impressionante. Jogador de ponta, driblador e com cada vez mais minutos nas pernas, pode usar o Mundial como mais uma vitrine para aumentar sua moral no elenco estrelado de Guardiola.

10º – Bremer – 50 milhões de euros (Juventus)

O único infiltrado da lista. Bremer, zagueiro brasileiro da Juventus, aparece como o penetra de luxo no top 10 do Grupo G. Aos 28 anos, o defensor vale 50 milhões de euros e chega ao Mundial com a missão de tentar segurar ataques que custam o dobro (ou o triplo) do seu valor de mercado. Boa sorte pra ele.

E o que esperar desse grupo bilionário?

O Grupo G é o retrato da desigualdade financeira que o Mundial de Clubes expõe com todas as letras. O Manchester City chega como um rolo compressor, com elenco milionário, técnico consagrado e jogadores que custam mais que o PIB de algumas cidades pequenas.

Na teoria, não tem jogo. Na prática… bem, o Mundial adora brincar com os favoritos. Mas sejamos realistas: se o City tropeçar nessa fase, vai ser daqueles desastres que viram case de estudo nas faculdades de gestão esportiva.

Agora a pergunta é: alguém tem coragem de apostar contra o City? Porque eu… sinceramente, não.

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