Um novo estudo internacional acaba de causar um verdadeiro choque ao revelar quais são os melhores lugares do mundo para se viver hoje. O relatório, publicado pelo Institute for Quality of Life, avaliou 200 cidades em 82 critérios, como saúde, educação, transporte, cidadania e sustentabilidade. E o resultado mostrou um domínio esmagador da Europa com quatro das cinco primeiras colocadas no continente. E o detalhe que mais chamou atenção: nenhuma cidade brasileira apareceu no top 100.

A pesquisa contou com o trabalho de quase 200 voluntários espalhados pelo mundo, que reuniram dados para compor o ranking. Apenas Buenos Aires, na Argentina, representou a América do Sul entre as 100 melhores. As 31 cidades mais bem avaliadas foram chamadas de “cidades de ouro”, os destinos mais ideais para viver em 2025, segundo o levantamento.

Copenhague, na Dinamarca, ficou com o primeiro lugar e não foi por acaso. A cidade se destacou por unir infraestrutura moderna, moradia acessível, apoio à cultura e transporte sustentável. As bicicletas são o principal meio de locomoção, e o governo investe pesado em bibliotecas, ciência, eventos gratuitos e bem-estar da população idosa. Um verdadeiro exemplo de cidadania e inovação.

Na segunda colocação, quem brilha é Zurique, na Suíça, conhecida por seus serviços públicos eficientes, transporte impecável e mais de mil fontes de água potável espalhadas pela cidade. O respeito ao meio ambiente e as políticas de cidadania também foram grandes destaques.

Singapura aparece em terceiro lugar, sendo a única representante da Ásia entre as cinco primeiras. Com um dos melhores programas de habitação pública do mundo, ela impressiona pela segurança, diversidade cultural e alta tecnologia aplicada ao cotidiano.

A quarta colocada é Aarhus, também na Dinamarca. A cidade universitária se destacou por investir em ciclovias, transformar lixo em energia e garantir acesso universal à saúde e à educação.

Fechando o top 5 está Antuérpia, na Bélgica, que ganhou pontos pelo transporte público eficiente, políticas sociais fortes e uma cena cultural rica e vibrante. Tudo isso aliado a um cenário urbano moderno e cheio de opções de lazer.

A supremacia europeia é clara: 23 das 31 cidades de ouro estão no continente. A Dinamarca, sozinha, colocou quatro cidades no ranking, reforçando sua reputação como líder global em qualidade de vida.

Veja a lista completa das 31 cidades mais felizes e bem avaliadas do mundo em 2025:

  1. Copenhague (Dinamarca)
  2. Zurique (Suíça)
  3. Singapura (Singapura)
  4. Aarhus (Dinamarca)
  5. Antuérpia (Bélgica)
  6. Seul (Coreia do Sul)
  7. Estocolmo (Suécia)
  8. Taipei (Taiwan)
  9. Munique (Alemanha)
  10. Roterdã (Países Baixos)
  11. Vancouver (Canadá)
  12. Viena (Áustria)
  13. Paris (França)
  14. Helsinque (Finlândia)
  15. Aalborg (Dinamarca)
  16. Berlim (Alemanha)
  17. Nova York (EUA)
  18. Dresden (Alemanha)
  19. Bruxelas (Bélgica)
  20. Genebra (Suíça)
  21. Porto (Portugal)
  22. Barcelona (Espanha)
  23. Oslo (Noruega)
  24. Dublin (Irlanda)
  25. Milão (Itália)
  26. Roskilde (Dinamarca)
  27. Reykjavik (Islândia)
  28. Auckland (Nova Zelândia)
  29. Adelaide (Austrália)
  30. Mineápolis (EUA)
  31. Londres (Reino Unido)

Com tantos critérios rigorosos e uma avaliação global, o relatório mostra que qualidade de vida não é sorte: é planejamento, inclusão, cidadania e investimento social. Enquanto isso, o Brasil ainda tem um longo caminho a percorrer.

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