Quando o Fluminense pisou no palco do Mundial de Clubes em 2025, não era só a taça que estava em jogo. Dentro do elenco, havia uma fortuna em chuteiras e caneleiras. E não estamos falando de salários: é o valor de mercado dos jogadores, esse termômetro do futebol moderno que diz quem está em alta e quem só está encarecendo a folha.

Entre promessas de Xerém, gringos malandros e veteranos cascudos, o Tricolor das Laranjeiras levou um elenco que, somado, vale alguns milhões. E aqui estão os 10 nomes mais caros do grupo. Não é lista de quem joga mais é de quem vale mais.

Jhon Arias (€17 mi, 27 anos)
O colombiano virou o talismã da torcida tricolor. Rápido, criativo e dono de uma confiança quase irritante (no bom sentido), Arias é o jogador mais valioso do elenco e, com sobras, o mais decisivo. Se ele estiver num bom dia, o Flu vai estar também. E se não estiver… bom, melhor nem pensar nisso.

Martinelli (€10 mi, 23 anos)
Criado em Xerém, com categoria de base no sangue e pulmão pra correr dois jogos seguidos. Martinelli é um volante moderno, desses que se encaixariam fácil em qualquer time europeu. O valor de mercado reflete o que ele representa: presente sólido e futuro ainda mais promissor.

Hércules (€7 mi, 24 anos)
Chegou do Fortaleza com status de investimento cirúrgico. Meio-campista forte, técnico e com boa leitura de jogo. Ainda não virou o queridinho da torcida, mas está na briga. No Mundial, tem tudo pra sair do “quem?” pro “ele é titular e ponto”.

Yeferson Soteldo (€6 mi, 28 anos)
Soteldo é pura anarquia com a bola no pé. Dribles desconcertantes, velocidade insana e uma autoestima que ultrapassa as quatro linhas. Mas há tempos oscila entre o mágico e o frustrante. Com esse valor de mercado, o Mundial precisa ser sua redenção ou ao menos um bom argumento pro próximo clube abrir a carteira.

Riquelme (€5 mi, 18 anos)
Com esse nome, a expectativa já vem embutida. Mas o lateral-direito tricolor é uma joia real, dessas lapidadas a fórceps. Aos 18 anos, já figura entre os mais valiosos do elenco. Pode ser cedo pra tanta responsabilidade? Talvez. Mas craque de verdade não pede licença: entra e joga.

Agustín Canobbio (€4,5 mi, 26 anos)
Uruguaio com cara de Libertadores e espírito de Copa do Mundo. Canobbio não é artista de highlight, mas entrega intensidade, disciplina e aquele “algo a mais” que os gringos da escola celeste costumam ter. No Mundial, pode ser o nome que a torcida só valoriza depois que sente falta.

Rubén Lezcano (€4 mi, 21 anos)
Meia ofensivo, jovem, técnico, mas ainda pouco testado no grande palco. Lezcano parece um daqueles nomes que, se encaixarem, viram manchete. Se não encaixarem, viram empréstimo pra time da Série B. O Mundial pode decidir de que lado dessa balança ele vai cair.

Calegari (€3,5 mi, 22 anos)
Mais um xeremista na conta. Calegari é o típico jogador que todo técnico adora: versátil, disciplinado e sempre pronto. Só falta aquele jogo grande pra deixar de ser “útil” e virar “indispensável”. O valor de mercado mostra que o mercado já enxerga potencial. Agora é hora de mostrar pro mundo.

Otávio (€3,8 mi, 31 anos)
Com 31 anos, Otávio entra na lista como o experiente de valor. Um volante de imposição física, leitura de jogo e pegada europeia. Não é mais o garoto promissor, mas ainda carrega respeito e mercado. No Mundial, será o responsável por estabilizar o time quando a maré apertar.

Joaquín Lavega (€2,8 mi, 20 anos)
O último da lista é talvez o mais enigmático. Jovem, uruguaio e com valor considerável, Lavega é o típico “quem é esse?” que pode virar manchete com um gol salvador ou uma jogada genial. Tem pouco a perder e muito a mostrar, o que, num torneio curto, pode ser exatamente o combustível que ele precisa.

Esses são os 10 nomes mais caros do elenco tricolor. Mas se tem uma coisa que a história do futebol ensina, é que número não entra em campo. E no Mundial, o que conta é entrega, nervo, frieza e aquele talento que não se mede em euros.

No fim das contas, o torcedor quer saber quem vale mais dentro de campo, porque fora dele, quem define o preço é o mercado. E esse, meu amigo, não entende nada de paixão.

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