O volante Gerson, peça importante do Flamengo e da Seleção Brasileira, está no centro de uma disputa pesada entre o Zenit, da Rússia, e o Al-Nassr, da Arábia Saudita, clube onde Cristiano Ronaldo é estrela e também influencia nos bastidores.

O interesse dos dois clubes cresceu depois da vitória do Flamengo sobre o Chelsea na Copa do Mundo de Clubes. A proposta do Zenit já está bem encaminhada, com acordo praticamente fechado. O presidente do clube russo, Alexander Medvedev, até confirmou que só falta a parte burocrática para o anúncio oficial.

Só que o Al-Nassr não desistiu. Entrou forte na disputa com uma proposta salarial ainda mais alta e tenta convencer Gerson a mudar de rumo. A aposta saudita inclui, além do dinheiro, a chegada de Jorge Jesus ao comando da equipe, técnico com quem o jogador tem ótima relação desde os tempos de Flamengo.

Para tirar Gerson do Rubro-Negro, no entanto, qualquer clube terá que pagar a multa rescisória de 25 milhões de euros (cerca de R$ 160 milhões). É o único caminho para garantir a liberação imediata, sem precisar negociar com o Flamengo.

A decisão final está nas mãos do próprio jogador, e alguns fatores pesam muito: o salário, claro, mas também o projeto esportivo de cada clube, a chance de jogar competições internacionais, e o vínculo pessoal com os treinadores.

Por enquanto, o Flamengo está concentrado no próximo desafio: enfrentar o Bayern de Munique nas oitavas de final da Copa do Mundo de Clubes. E a expectativa é que nenhuma negociação avance até esse jogo passar.

Depois disso, Gerson deve decidir seu futuro. O Zenit tem a vantagem de já estar com tudo certo no papel, mas o Al-Nassr segue tentando dar a última cartada, com grana alta e apoio de peso nos bastidores.

O cenário mostra o quanto os clubes internacionais seguem firmes em cima dos destaques brasileiros, e como decisões desse tipo vão além do campo. Para o Flamengo, a preocupação é real: pode perder mais um titular em plena temporada decisiva.

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