O Botafogo entrou em modo turbo no mercado e garantiu mais uma peça para o elenco que vai disputar o Super Mundial. O nome da vez é Joaquín Correa, atacante argentino de 30 anos que estava na Inter de Milão. O anúncio oficial veio nesta terça-feira (10), com direito a corrida contra o relógio para conseguir a liberação do jogador a tempo da inscrição no torneio.

A negociação exigiu jogo de cintura, já que Correa ainda tinha contrato com os italianos. Mas o Glorioso conseguiu convencer a Inter e fechou com o argentino, que chega ao Rio depois de quatro temporadas no clube de Milão. Na atual temporada, ele entrou em campo 22 vezes, marcou dois gols e deu três assistências. No total pela Inter, foram 99 jogos, 12 gols e oito passes decisivos.

O novo reforço é cria do Estudiantes, mas faz tempo que ele deixou a América do Sul. Correa acumulou quase dez anos de Europa, com passagens por Sampdoria, Sevilla, Lazio e Olympique de Marseille, além da própria Inter. Ou seja, bagagem ele tem e bastante.

Na seleção argentina, Correa também deixou sua marca. Foram 19 partidas com a camisa albiceleste, incluindo presença no elenco campeão da Copa América de 2021, aquela conquistada no Maracanã. Apesar de nunca ter sido titular absoluto, o atacante sempre esteve no radar da comissão técnica.

No Botafogo, ele é o quarto nome confirmado para o Super Mundial. Já chegaram o zagueiro Kaio Pantaleão, o meia Álvaro Montoro e o atacante Arthur Cabral. A estreia do Glorioso está marcada para domingo (15), às 23h, contra o Seattle Sounders. Depois, encara o PSG no dia 19 e fecha a fase de grupos contra o Atlético de Madrid, no dia 23.

Com Correa, o time ganha um reforço versátil e experiente. Ele pode atuar pelos lados, mais centralizado ou até como segundo atacante, dependendo da ideia do técnico. O desafio agora é adaptar rápido, entrosar e mostrar serviço, porque o Super Mundial não dá muito tempo pra teste é entrar, jogar e tentar surpreender.

Se vai dar certo? É esperar pra ver. Mas o Botafogo, pelo menos, está fazendo a parte dele: se reforçando com quem tem rodagem. E se Correa repetir pelo menos um pedaço do que já fez na Europa, pode ser uma bela aposta.

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