Um ato em defesa da democracia e da soberania nacional marcou o Dia Internacional da Democracia em São Paulo. Realizado no teatro da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), o evento reuniu lideranças políticas, representantes da sociedade civil, artistas, intelectuais, juristas e líderes religiosos.
O movimento, criado em resposta a um período de instabilidade política, manifestou apoio à manutenção do regime democrático e criticou tentativas de anistia para aqueles que atentaram contra ele. Um manifesto foi lido em defesa da democracia, da soberania nacional, do Supremo Tribunal Federal (STF) e contra interferências externas.
O documento expressa preocupação com a pressão de agentes externos em favor de pessoas condenadas por crimes contra o regime democrático. O manifesto propõe uma ampla mobilização em defesa da liberdade, dos direitos fundamentais e da soberania nacional, visando garantir a proteção desses valores essenciais.
O evento também abordou a questão da anistia, considerada um risco para a democracia. O entendimento expresso é que anistiar aqueles que violaram as regras democráticas seria um incentivo a novos ataques.
Mensagens de apoio à democracia foram enviadas por figuras importantes, incluindo o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU). O ministro do STF, Gilmar Mendes, ressaltou os desafios enfrentados pela democracia brasileira e a importância da resiliência das instituições.
O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, classificou como traição a tentativa de golpe e elogiou a atuação da Justiça. Ele criticou o que considera ações contra o interesse do país. Alckmin encerrou sua fala com uma citação em defesa da Constituição e da democracia.
Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br