A Justiça Federal concedeu à advogada presa em junho deste ano pela Polícia Federal de Cascavel o direito a responder o processo em prisão domiciliar. A resposta positiva foi dada no fim da tarde desta segunda-feira (20).
A mulher, desde que foi presa, estava na estrutura de uma cadeia pública na região oeste do Paraná.
Ela é suspeita de compor esse que ficou conhecido como o primeiro esquema de corrupção registrado em um presídio federal de segurança máxima. As investigações mostraram o desenrolar do esquema que pode ter perdurado por anos em Catanduvas.
Como a mulher é advogada ela deveria permanecer em uma cela especial, uma “Sala de Estado Maior”, e devido a falta desta instalação, o pedido da advogada de prisão domiciliar foi aceito pela Justiça.
Relembre o caso:
Na operação que prendeu a advogada, um policial penal também foi preso suspeito de fazer as entregas de bilhetes a líderes do Comando Vermelho, custodiados na unidade penal.
A advogada que representa presos de Catanduvas seria, segundo as investigações, a articuladora da entrega destes recados, os quais facilitavam a comunicação entre líderes encarcerados e membros da organização que estão fora do presídio, determinando como os que estão em liberdade deveriam agir.
Ainda no mês de junho, uma semana após a prisão da advogada, a Justiça havia indeferido um pedido de prisão domiciliar pela defesa da acusada.
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