O que parecia ser apenas um acidente de trânsito em São Luiz Gonzaga, no Rio Grande do Sul, acabou revelando um feminicídio brutal. Ângela Vanessa Grosse Silva, de 32 anos, natural de Marechal Cândido Rondon, no Paraná, foi assassinada com um golpe de faca no peito. O principal suspeito do crime é o companheiro dela.

O caso veio à tona depois de uma colisão entre um Gol e um caminhão. O motorista do carro foi lançado para fora do veículo e Ângela, que estava no banco do carona, já foi encontrada sem vida. A princípio, ele disse que estava levando a mulher ao hospital quando atravessou uma rua preferencial e foi atingido. A história desmoronou logo depois.

O médico plantonista que atendeu a ocorrência percebeu um ferimento de faca no lado esquerdo do peito da vítima. Foi esse detalhe que virou a chave da investigação. Não era um acidente qualquer. Era um feminicídio disfarçado.

Segundo a polícia, a cena na casa onde o casal morava há pouco tempo entregava ainda mais: havia sangue no local, e testemunhas afirmam que os filhos de Ângela viram a agressão acontecer. Ela tinha seis filhos de um relacionamento anterior.

A delegada Tânea Regina Bratz, que conduz a investigação, afirmou que as evidências são claras e a principal linha de investigação é o feminicídio. O suspeito foi preso pela Brigada Militar e levado ao Presídio Estadual de São Luiz Gonzaga.

Até o momento, não havia nenhum registro anterior de violência ou medidas protetivas contra ele. A Polícia Civil segue investigando o caso para esclarecer todos os detalhes desse crime que chocou duas cidades: uma onde ela nasceu, outra onde perdeu a vida.

Com informações da Rádio Alto Uruguai/GZH

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