Um homem de Santa Quitéria, no interior do Ceará, virou o centro de uma situação pra lá de inusitada e revoltante. Ele chamou uma ambulância dizendo estar com fortes dores no peito. Mas, no caminho até o hospital, a verdade veio à tona: ele não estava doente coisa nenhuma. Só queria uma carona até o bar.

Segundo os socorristas, durante o trajeto o homem pediu para parar rapidamente, alegando que precisava ir ao banheiro. O local escolhido? Um bar. E foi aí que a farsa desmoronou. Ele simplesmente entrou no estabelecimento e não voltou mais. Depois, ao ser questionado pelos socorristas, o homem confessou que estava bem e que seu único objetivo era beber.

A cena pode até parecer saída de uma comédia pastelão, mas teve consequências sérias. A Procuradoria-Geral do Município e a direção do Hospital Municipal não acharam graça nenhuma. Pelo contrário: soltaram uma nota de repúdio, deixando claro que esse tipo de atitude não só atrasa atendimentos verdadeiros, como também joga no lixo recursos que são essenciais pra salvar vidas.

“O deslocamento de uma ambulância sem necessidade real pode atrasar o atendimento de pessoas em risco e representa desperdício de recursos públicos”, diz o comunicado da prefeitura.

O município garantiu que vai tomar as medidas cabíveis pra responsabilizar o homem pela mentira. Afinal, enquanto ele usava o veículo público como Uber de boteco, alguém de verdade pode ter ficado esperando socorro.

Esse episódio, além de surreal, escancara um problema grave: o uso irresponsável de serviços públicos, que não são brinquedo nem transporte alternativo. A ambulância que atendeu esse homem poderia estar socorrendo alguém com AVC, infarto ou vítima de acidente. Mas foi desviada por uma desculpa esfarrapada e uma vontade desmedida de beber.

A história se espalhou pelas redes sociais e gerou uma enxurrada de críticas. Muitos internautas chamaram o caso de absurdo e cobraram punição severa. Outros ironizaram a “criatividade” do sujeito, mas deixaram claro que não se trata de piada.

No fim, o episódio deixa um alerta importante: brincar com um serviço de emergência não tem nada de engraçado. É perigoso, irresponsável e pode custar caro, inclusive na Justiça.

Com informações do Portal DOL

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