A viagem dos sonhos de Juliana Marins, de 26 anos, acabou em tragédia. A brasileira, natural de Niterói (RJ) e dançarina de pole dance, foi encontrada morta nesta terça-feira (24) perto do vulcão Rinjani, na ilha de Lombok, na Indonésia.

A confirmação veio da própria família, por meio do perfil “Resgate Juliana Marins” nas redes sociais. “Com imensa tristeza, informamos que ela não resistiu”, diz a publicação, acompanhada de agradecimentos pelas orações e mensagens de apoio recebidas nos últimos dias.

Juliana estava em um mochilão pela Ásia desde fevereiro. O acidente aconteceu quando ela escorregou durante uma trilha. A jovem enfrentava condições extremas: sem agasalho, com apenas calça jeans, camiseta, luvas e tênis, e sem acesso a água ou comida desde a última sexta-feira (21).

Nos dias seguintes ao desaparecimento, circularam nas redes sociais algumas informações de que ela teria sido localizada com vida e recebido suprimentos de uma equipe de resgate. Mas a irmã dela, Mariana Marins, fez questão de desmentir os boatos, explicando que Juliana foi encontrada imóvel apenas na segunda-feira (23), por meio de um drone usado pelas equipes de busca.

Desde então, os esforços para alcançá-la se intensificaram. Três estratégias de resgate estavam sendo preparadas. Uma delas previa o uso de helicópteros, mas as condições climáticas instáveis impediram o voo. O terreno íngreme, de difícil acesso e coberto por uma forte neblina também dificultou o trabalho das equipes, que contaram com vários socorristas para tentar salvar a brasileira.

A notícia da morte de Juliana comoveu não só amigos e familiares, mas também milhares de pessoas que acompanharam o caso pela internet, torcendo por um final diferente.

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