Por volta das 9h15min desta segunda-feira (11), a equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência realizou a transferência de uma gestante de 20 anos do Pronto Atendimento Municipal de Catanduvas até o HUOP (Hospital Universitário do Oeste do Paraná), em Cascavel.

A jovem, que está na 38ª semana de gestação, teve um quadro de pré-eclâmpsia e foi encaminhada imediatamente até o hospital de referência.

A pré-eclâmpsia é uma complicação grave da gravidez que pode afetar a saúde da mãe e do bebê. É caracterizada por hipertensão arterial e proteinúria (presença de proteína na urina). A pré-eclâmpsia pode ocorrer em qualquer momento da segunda metade da gravidez, mas é mais comum após a 37ª semana. 

A pré-eclâmpsia pode ser identificada durante o pré-natal, por meio de exames de laboratório e medição da pressão arterial. Para controlar a hipertensão, a gestante pode precisar tomar medicação e seguir outras recomendações, como: Alimentação com baixo consumo de sal e açúcar, Repouso deitada do lado esquerdo, Aumento da ingestão de água. 

A pré-eclâmpsia pode progredir para eclâmpsia, um quadro mais grave que se caracteriza por convulsões. A eclâmpsia é geralmente fatal se não for tratada rapidamente. 

Para prevenir a pré-eclâmpsia, é importante fazer um pré-natal cuidadoso e acompanhar a pressão arterial da gestante. A suplementação de cálcio também pode ajudar a reduzir o risco de pré-eclâmpsia. 

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